Laboratório de Patologia Florestal - Profa. Dra. Maria Alves Ferreira
Atividades de Ensino
Pós-Graduação
Disciplina PFP 524 – Patologia Florestal
Possui carga horária de 60 horas/aula possui 30 práticas e 30 teóricas, começou a ser oferecida em 2012/01 para atender a necessidade dos discentes do programa de Pós Graduação em Agronomia/Fitopatologia e outros programas como Engenharia Florestal e Ciência e Tecnologia da Madeira. A disciplina prepara o aluno de pós-graduação na subárea de Patologia Florestal. Serão apresentadas as principais doenças causadas por fungos (Caracterização morfológica e filogenia de fungos de interesse florestal) e bactérias em plantas de interesse florestal; Deterioração da madeira: tipos de podridão, conceitos e causas da podridão; Mecanismos de defesa do lenho (Compartimentalização); Dendroterapia; Resistência de plantas arbóreas a doenças (Métodos de avaliação); Doenças abióticas e bióticas do eucalipto em condições de campo e viveiro; Doenças bióticas e abióticas do Pinus, Acácia, Teca e outras espécies utilizadas para produção de madeira. Doenças da seringueira e do cacau. Doenças das palmáceas. Doenças de plantas ornamentais arbóreas; Manejo Integrado de Doenças em arbóreas.
Graduação
Disciplina GFP 103 – Patologia Florestal
Possui carga horária de 85 horas/aula, 34 práticas e 51 teóricas. A disciplina tem como objetivo fornecer aos profissionais da Engenharia Florestal e áreas afins os conhecimentos básicos sobre os patógenos associados às árvores e seus produtos e suas relações com o ecossistema florestal, buscando minimizar as perdas na qualidade e quantidade do fim a que se destinam as árvores, sem prejudicar o ambiente. A transferência de tais conhecimentos permitirá ao futuro profissional da área detectar, identificar, prever e mensurar as doenças florestais, determinar a importância dos danos por elas causados, analisar as causas dos surtos de doenças, planejar e aplicar os princípios e técnicas para a proteção de florestas e seus produtos, dentro dos princípios do Manejo Integrado de Doenças (MID), o qual procura integrar práticas de controle químico, físico biológico, cultural, e principalmente, resistência genética.
As atividades práticas de ensino são apoiadas pelos laboratórios do DFP e pela Clínica Fitossanitária.
Atividades de Pesquisa
A área de Patologia Florestal é auxiliada atualmente pelos laboratórios do DFP.
Projetos
1. Alterações bioquímicas no lenho de plantas de Eucalyptus sp. infectadas com Ceratocystis fimbriata – CNPq. Está em andamento nos laboratórios de Fisiologia do Parasitismo (apoio do prof. Mário Lúcio Vilela Resende) e Laboratório de Microscopia Eletrônica (apoio prof. Eduardo Alves).
2. Compostos orgânicos voláteis produzidos por basidiomicetos para o controle de patógenos florestais e agronômicos – FAPEMIG. Em andamento no laboratório de Nematologia (apoio prof. Vicente Campos), Laboratório de Patologia de Sementes (apoio prof. José da Cruz Machado) e Laboratório de Sistemática e Ecologia de Fungos (apoio prof. Ludwig Heinrich Pfenning).
3. Seleção e identificação de fungos de podridão de madeira de eucalipto. Em andamento no laboratório de Nematologia (apoio prof. Vicente Campos), Laboratório de Patologia de Sementes (apoio prof. José da Cruz Machado) e Laboratório de Sistemática e Ecologia de Fungos (apoio prof. Ludwig Heinrich Pfenning).
Atividades de Extensão
Projetos
Métodos alternativos para seleção de materiais genéticos de eucalipto resistentes à Ceratocystis fimbriata, Chrysoporthe cubensis, Teratosphaeria nubilosa, Cylindrocladium pteridis e Puccinia psidii – FIBRIA CELULOSE S.A./FUNDECC/UFLA. Em andamento nos laboratórios de Fisiologia do Parasitismo (apoio do prof. Mário Lúcio Vilela Resende) e Laboratório da FIBRIA Celulose S.A.
Serviços de Diagnose
a) Análise de substrato e água de irrigação quanto à presença de patógenos florestais;
b) Diagnose de doenças em mudas de eucalipto e outras espécies florestais;
c) Diagnose de doenças de campo, como manchas foliares, ferrugens, podridões de raízes, murchas vasculares, cancros e outros problemas.
Para diagnose de doenças florestais, está sendo utilizada a estrutura da Clínica Fitossanitária com apoio do prof. Paulo Estevão de Souza.